sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Formação de Professores não é prioridade

 

O ambiente acadêmico ainda considera a formação de professores para a educação básica uma tarefa “menor” o que dificulta a melhoria da qualificação desses profissionais para atuar em sala de aula. Este é o diagnóstico de especialistas, pesquisadores e organizações da sociedade civil reunidas no Congresso Internacional Educação: uma Agenda Urgente. A formação de professores no Brasil foi tema de discussão em uma das mesas de debates, e há um consenso de que é necessária a revisão dos currículos dos cursos de pedagogia e de licenciaturas.
Um dos componentes que deve ser fortalecido, na opinião dos debatedores, é o prático. Para os especialistas, o estágio precisa ganhar maior importância e deve ocorrer desde o início da formação do professor. Uma das principais críticas é que a universidade não prepara o professor para lidar com a realidade da sala de aula, que inclui problemas de aprendizagem e um contexto social que influencia no processo.
“A formação inicial deve estar visceralmente ligada à sala de aula. Ela deve ocorrer em dois lugares: na universidade, onde eu penso, discuto e estudo e naquele lugar que é objetivo maior do professor, a sala de aula”, disse Gisela Wajskop, diretora-geral do Instituto Singularidades.

Um comentário:

  1. Concordo com Gisela Wajskop, quando pontua a necessidade do curso de formação docente acrescentar em sua carga horária, maior tempo de atividades práticas, onde os alunos devessem cumprir nas escolas, de forma a vivenciar a rotina escolar e a atuação dos professores nos tempos pedagógicos reais.
    A junção entre a teoria e a prática é que formam a química da docência propriamente dita, não acham?

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